Este blog se destina à difusão da Xenoetologia, a nova e já famosa Ciência que estuda os comportamentos inusitados. Repito aqui, à guisa de apresentação minha e de minha ciência, o que escrevi em A Grande Fênix:
Meu nome é Basileu. Para ser completo, Basileu Xilóforo, cientista. Se o prezado leitor estranha meu nome, trata-se de nome grego de boa estirpe. Esclareço também que minha ciência é a xenoetologia. Se esta também o surpreende, pense bem: quem nunca consultou um otorrinolaringologista? Ciências de nomes exóticos existem muitas. Sabe o leitor, por exemplo, o que é pedologia? Consulte o dicionário; não é o que está pensando.
Vamos às explicações, por partes. Xilóforo significa portador de madeira. Meus antepassados formavam, na Grécia antiga, uma venerável ordem filosófica. Distinguiam-se pelos longos cajados que portavam em suas caminhadas pelos caminhos dos montes e vales gregos. O líder do clã era chamado de basileu, ou seja, rei. Tinha por apanágio usar o maior e mais imponente de todos os cajados.
Depois de contar a odisséia de como meu avô Pitágoras Xilóforo veio da longínqua Grécia para este torrão, explico:
O velho Pitágoras decidiu meu destino. Reconheceu em mim o feitio dos antigos sábios xilóforos; se por presciência dos bem vividos, ou por muito amor de avô, não se sabe. Fez com que me chamassem de Basileu, como os grandes do clã. E pôs-me na cabeça o gosto pela especulação científica e filosófica, principalmente quanto aos temas mais herméticos.
Ora, nada mais hermético que a psique humana. Dediquei-me, pois, às ciências humanas, chegando finalmente à que é a mais humana de todas as ciências: a xenoetologia. Deriva o nome desta de “xenos”, o estrangeiro, ou estranho; “ethos”, o comportamento; e “logos”, o discurso ou ciência. Portanto, a ciência dos comportamentos inusitados.
Doutorei-me em xenoetologia comparada pela Sorbonne, na Paris dos tumultuados anos sessenta. Resolvido a explorar os aspectos mais transdisciplinares da xenoetologia, passei em pós-doutoramentos pelas veneráveis universidades de Heidelberg, Pádua, Oxford, Salamanca e Coimbra. Nelas tive o prazer de trabalhar com eminentes luminares de vários ramos do saber...
E, para quem não sabe o que é A Grande Fênix, trata-se do relato de estranhíssima aventura que vivi, na busca da Verdade Xenoetológica. Que, a rigor, não existe, mas isso será tema de outros tópicos. Para quem ainda não A Grande Fênix, ela está disponível em http://basileu.hereweb.com. Boa leitura.
Um comentário:
Professor Basileu, bem vindo ao mundo "bloguiano"!!!
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