Cientistas 'pintam' neurônios com as cores do arco-íris
Uma equipe da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, utilizou a mais nova técnica de coloração celular para "pintar" neurônios de camundongos com até 90 cores diferentes. As descobertas sobre a nova técnica, que recebeu o nome de brainbow, ou "arco-íris cerebral", foram publicadas na revista científica Nature.
Na experiência, os especialistas americanos usaram uma combinação de várias proteínas fluorescentes para colorir os neurônios. "Da mesma forma que um monitor de televisão mistura vermelho, verde e azul para criar um leque de cores derivadas, a combinação de três ou mais proteínas fluorescentes pode dar várias outras tonalidades aos neurônios", explicou Jeff Litchman, um dos líderes do estudo.
Até agora, as técnicas de coloração cerebral conseguiam obter apenas cinco cores variadas. A tecnologia do "brainbow", no entanto, pode obter até 90 tonalidades ao usar uma técnica moderna que manipula o material genético conhecido como Cre/lox para produzir proteínas fluorescentes nas cores verde, amarela, laranja e vermelho.
Ao ser inseridas nos neurônios individualmente, as proteínas fluorescentes provocaram um explosão de cores, "colorindo" os neurônios de camundongos com dezenas de tonalidades variadas. Além de produzir imagens impressionantes visíveis em microscópio, a técnica pretende auxiliar no mapeamento do circuito do sistema nervoso humano e dar novas pistas sobre a origem de certas doenças cerebrais. "O brainbow deve ajudar a ciência a fazer um mapeamento mais apurado da trama cerebral e do emaranhado de neurônios do sistema nervoso", conclui Jeff Litchman.
Fonte: Agência Estado
Uma excelente notícia para os punks, que não precisam mais limitar suas explosões de cores aos cabelos: chega de beleza superficial, viva a beleza interior. Vejam a foto: puro impressionismo.
E a melhor parte é que, quanto menos neurônios, mais fácil aplicar o brainbow.
Homens emburrecem diante de loiras, diz estudo
Um estudo publicado na revista especializada Journal of Experimental Social Psychology sugere que os homens mudam de comportamento e "emburrecem" para se adequar ao estereótipo da "loira burra". No estudo liderado pelo psicólogo social Thierry Meyer, da Universidade Paris-X Nanterre, o desempenho intelectual dos homens cai quando eles são expostos a fotografias de mulheres loiras.
Os cientistas fizeram testes de conhecimento geral em homens em duas ocasiões, depois de mostrar a eles diferentes fotos de mulheres. Nas experiências, os homens que viram fotos de loiras tiveram resultados inferiores. Os cientistas acreditam que os resultados não foram causados por simples distração causada pelas loiras, mas sim porque, inconscientemente, eles teriam sido contaminados pelo estereótipo da "loira burra".
"Isso prova que as pessoas confrontadas com estereótipos geralmente se comportam de acordo com eles", disse Meyer. "Neste caso, as loiras têm potencial para fazer homens agirem de forma mais burra, porque eles 'imitam' inconscientemente o estereótipo da loira burra." Pesquisas anteriores já mostraram que o comportamento do ser humano é fortemente influenciado por estereótipos. Alguns trabalhos apontaram que as pessoas tendem a andar e a falar mais devagar diante de idosos.
Fonte: Agência Estado
Pois é, foi só falar em neurônios... Mas dizer que a tal contaminação por estereótipos é responsável pelo fato de as pessoas andem e falem mais devagar diante de idosos, parece um tanto forçado. Occam nos sugeriria que as pessoas andam mais devagar para que os idosos possam acompanhá-las, já quem nem sempre são ágeis, e falam mais devagar para que os entendam, já que costumam ter audição pior.
Arqueólogos dizem ter descoberto navio do pirata Capitão Kidd
Uma equipe de arqueólogos submarinos dos Estados Unidos anunciou, na quinta-feira, 13, a descoberta dos restos naufragados do navio que era comandado pelo notório pirata capitão William Kidd. Os vestígios estão ao largo de uma pequena ilha da República Dominicana. Canhões e âncoras cobertos de cracas foram encontrados a meros 10 metros de profundidade, em águas da Ilha Catalina. Acredita-se que sejam os restos do Quedagh Merchant, um navio abandonado pelo bucaneiro escocês em 1699, disseram pesquisadores da Universidade de Indiana.
"Quando olhei para baixo e vi, não pude acreditar que todo mundo tivesse passado batido por 300 anos", disse o arqueólogo-mergulhador Charles Beeker. "Estive em milhares de naufrágios, e este é um dos primeiros que nunca foram tocados por saqueadores". Beeker diz que o naufrágio era caçado avidamente, inclusive por um grupo autorizado pelo governo dominicano. Historiadores acreditam que o navio saqueado e queimado, pouco depois de ter sido abandonado por Kidd. A República Dominicana licenciou o a Universidade de Indiana para estudar o naufrágio e criar uma reserva submarina, para ser visitada por mergulhadores.
O historiador Richard Zacks, que escreveu um livro sobre Kidd, disse que o escocês se apossou no navio de 500 toneladas no Oceano Índico, mas o abandonou no Caribe quando decidiu ir a Nova York em 1699, para tentar limpar seu nome. O pirata não foi capaz de convencer as autoridades e acabou enforcado em 1701.
Fonte: Agência Estado
Interessante descoberta arqueológica. Mas bom mesmo será quando encontrarem os navios dos Capitães Flint, Ahab e Gancho.