domingo, 5 de julho de 2009

Vacas ferozes e poluentes

Vacas ferozes e poluentes

Vacas e macacos atacam galinhas!

Nas proximidades de Calcutá, na Índia, um criador de galinhas, intrigado com a constante diminuição do número de aves, resolveu montar guarda para apanhar os ladrões. Para grande surpresa, descobriu que uma vaca estava devorando as penosas. A vaca virou sensação local, e, imagino eu, nenhuma represália sofreu, sendo sagrada.

Os veterinários atribuíram o caso a alguma deficiência de minerais na alimentação. Como as vacas urbanas, na Índia, se alimentam de restos de comida (que, diz-se lá, elas aprendem a pedir de porta em porta), é possível que os habitantes locais estivessem sendo pouco generosos com a coitada. O que não seria de surpreender, em vista da pobreza da região.

O caso é parecido com os dos micos da Mata Atlântica, que, segundo me disse um veterinário, atacam galinheiros quando estão com falta de proteínas. Dá para se imaginar que foi assim que os humanos se tornaram carnívoros, e o resto é conseqüência: era preciso caçar, e, portanto, organizar-se em bandos com papéis definidos, fazer ferramentas, planejar, decidir...

Um contato da Grande Fênix me disse que esse é o fundamento teórico do Grande Dragão: a Humanidade evolui através da violência, da caça, da guerra. E conjeturou se, na guerra vigente entre as duas Ordens, eles não estão manipulando geneticamente outros animais para que se tornem carnívoros, especialmente ornitófagos (comedores de aves). Como se sabe, a Grande Fênix é perita em genética, e conjetura-se que o Grande Dragão seja ainda mais avançado.

O que deixa uma outra dúvida: se foi a manipulação genética do Grande Dragão que transformou os humanos em carnívoros, eles já existiam antes da Humanidade?

Luftal para vacas combate efeito estufa

Segundo o cientista Winfried Dochner, da Universidade de Hohenheim, na Alemanha, os arrotos bovinos produzem 4% das emissões de metano da Terra. Ocorre que esse gás é pior que o dióxido de carbono, para produzir o efeito estufa, e o consumo de carne e, conseqüentemente, o rebanho, estão aumentando.

Para combater as indesejáveis emissões, o cientista inventou uma pílula de tamanho apropriado para bovinos: um punho fechado. Apropriadamente, deu-lhe o nome de Bolus. Esse bolo contém micróbios que retardam a digestão, ao mesmo tempo que metabolizam o metano para produzir glicose. Segundo o cientista, isso não tornaria a vaca mais doce, mas aumentaria a produção de leite. Ganhariam, portanto, tanto o fazendeiro quanto o planeta, e mesmo o animal, que teria digestão mais saudável e melhor qualidade de vida, como quem adota um regime de refeições pequenas e freqüentes.

Meu amigo Manuel Rui Pontes, do alto de sua sapiência de engenheiro de sistemas, comentou: Tenho cá comigo que, dado o valor calórico do metano, seria mais útil uma invenção que aproveitasse o poder energético desse gás. Inclusive o que sai do outro lado, que também é muito. Estou a trabalhar no problema. O difícil é conceber um dispositivo que deixe sólidos passarem, mas retenha gases.

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